Às vezes eu me pergunto a razão de ser tão exagerado. A razão de tudo que eu sinto ser de certa forma tão exacerbada. Há muito tempo eu decide parar de tentar entender certas coisas sobre mim. Embora hoje a minha cabeça tenha dado um nó. Creio que chegou a hora de partir, pra outros prados. Rumo a outro horizonte. Aprendi a reconhecer um fim e não estou triste com ele.
“Quem ama cuida” concordo plenamente, mas não me sinto muito bem cuidado.
Ainda existe uma macieira no quintal
Suas maçãs já não estão mais vermelhas
A relva ao redor do verde ao marrom
O outono ainda esta longe e a morte ainda assim
Parece chegar mais e mais...
Ainda estou no lugar a que me acostumei
Ver o mundo não parece mais tão divertido
Meu rosto parece cansado
Incapaz de seguir e posar um sorriso
O que é mais importante?
Eu... Você... Ele... O futuro.
Não sinto como você
Não reajo como você
Não sou o que espera de mim
Um estranho pesar talvez
Um fardo que talvez seja pesado demais as tuas costas
Sim talvez eu te cubra de culpa
Banhe-te de ciúmes
E serão dias mais tristes
Por que a verdade não estará presente nas minhas ou tuas palavras
Continuarei sendo eu... Talvez não tão acessível, mas ainda eu...
