segunda-feira, 29 de novembro de 2010

IN LIVAS


Olhos meus, no puro medo de ancorar meus sonhos em teu peito...
Com medo do caminhar solitário por estradas que prejulgo nossas...
E meus anseios de beijos molhados
            Satisfeitos por serem teus... Por morrerem por ti... Em ti.

Em dias que compõem metáforas de realidade reluzentes
Teus olhos dentre os meus me fazem rir e ver além
Das curvas de sorrisos sem desatento temor
Sejam tuas as sinfonias que me arrastem
            Que me matem... Que me gozem...

Presa fácil de cada movimento teu
Onde teus felinos passos me enredam a noites sem lua
Com uma escuridão amiga a encobrir meus passos
Onde o secreto nosso te refaz em gozo

Trago teu cheiro em mim
            Teu gosto na boca...
                        Tu na janela da arfante bomba de sangue que reside em meu peito.
Quero te carregar comigo pro resto da vida
Deixar que os planos não me matassem de ti
Esse passível me recusa era plano meu

Que o seu mundo possa me engolir
Que a vida te traga pra mim
Que os medos sejam racionados a mesma medida que as vontades cheguem
Que o mundo tape seus ouvidos pra que sua voz seja minha
Que teus ecos sejam amplificados por mim
Que a pressa de quem sabe que a vida é finita nos entenda
Que meus limites sejam maiores que os teus
Que a realidade perdure você em mim

Que seja... tu , eu e o tempo que tiver por vir...

                                                                      camillu borges

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ainda bem... Vanessa da Mata

gostaria muito hoje de escutar essa música e não me sentir profundamente triste... eu te amo será que você nunca mais vai voltar a notar ...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Voou sem pensar em voltar

Meus olhos voltaram a te enxergar
Meu peito voltou a arfar teu perfume
O perfume do teu corpo ainda sobre o meu
Ainda sou viciado em ti em cada olhar bobo
Dependente de cada afago que não existe mais

Sinto falta do mar de olhos
Das luas sem fim
Das noites sem céu
Dos medos de mim

Uma conversa pra reascender tudo o que fiz cochilar
A criança que ainda grita
Mas já não sabe chorar
Um fim que não houve
Um largo passo que me depôs

Vidas que correm sem se esbarrar
Entrelaçadas pelo acaso de uma sorte que nunca chega
De apertos que nunca se vão
De vontades que nunca morrem

A felicidade de deixar-te livre
Não me refaz. Acompanhou-te em meu credo
Deixou-me definhar e escorregar por entre teus sonhos
Minha vida é estranha a ti

Sou incompatível a um certo nós
E ainda hoje me custa te matar pouco a pouco de mim...
Cada pedaço que se desfaz
A cada lágrima que recai sobre meus planos parcos

Sinto a falta de um você que ainda percorre em meus sonhos
De noites mais agradáveis repletas do seu olhar
Sei que a morte minha de teu peito já te visitou
Sei que sem esforço retirou-me de ti

 Deixei-te livre, pois amei
Tento te odiar por não ter voltado
Mas foi ai que encontrei minhas falhas
Por mais que eu tente te arrancar de mim, ainda estas intacto teu lugar
Não me negue a sua luz

Mas talvez seja a hora de ir...

Espero que você nunca leia isso não estou me desfazendo em drama
Só queria voltar no tempo e te ter outra vez
E temeria não te deixar ir
E definhar te vendo ficar em abandono sóbrio

                                               camillu borges

sábado, 6 de novembro de 2010