sábado, 27 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Simplismente parei.




Depois de um tempo descobri
Que matar um dragão, dá menos trabalho que fugir dele.
Que gastar energia, erguer a cabeça e sorrir,
Dói menos que admitir um fim.

Depois de um tempo percebi
Que quem vale mais é a surpresa que o dever da lembrança
Que não esperar pelo seu toque, aumenta meu “frisson” quando se faz presente

Depois de um tempo acreditei
Que errei na hora errada, eu... Que admiti o erro errado, eu...
Que o amei errado. Que me esqueci de fazer-me amado.

Depois de um tempo parei
De descobrir você em meus sonhos...
De perceber seus olhos pra mim...
De acreditar num futuro nosso...
                Simplismente parei...
Mas não deixei de amar...
                                               camillu borges

domingo, 14 de março de 2010

DIAS QUENTES...


Vivo em dias em que o sol disputa com a chuva.
Teu ódio com meu amor.
E minha vida na mão de crianças mimadas,
Imune ao veneno que escorre em mim.
Teus punhos abertos afastam-se em fuga.
Teu peito antes tão meu, é apenas lembrança de nossos lençóis quentes.
Meu desejo de ainda te ter
Unido em mim a estranheza de não te querer
No doce aroma do abandono teu ao meio da noite.
No amargo de minhas retinas escuras.
Ao âmago de minhas vontades insanas.
Onde a razão como uma lenda qualquer, é desacreditada em si.
E tudo que me leva a crer em ti, em nós... No “frisson” de nossas almas.
São motivos efêmeros, como rosas que murcham.
Na necessidade do meu corpo, de meu cerne.
Topei no teu coração maculado pelo medo, receoso por marcas antigas e latentes.
Que diante do meu já cicatrizado, recolhe-se...  me impede de chegar a ti
Talvez de te machucar ou apenas sarar-te de teus males putreos
Mostra-te um sol mais amarelo e um céu mais azul por cima de tuas nuvens roxas.
Não detenho riquezas humanas,
Nem belezas terrenas.
Carrego em mim apenas o necessário para manter-me vivo
Ou mantê-lo em mim. Oh! Sentimento cruel que me abastece de sonhos, medos e vida.
TE QUERO ASSIM SÓ UM POUCO POR VEZ
TE QUERO ASSIM COMO DOSE DIARIA DE VODCKA SEM QUE FIQUE BEBADO DE MIM
TE QUIS ASSIM COMO UM LADRÃO DE LUA
TE QUIS ASSIM... COMO QUEM NADA QUER...
NÃO TE ACEITO MAIS...
COM ESSE CHEIRO DE BUTEQUIM
COM ESSE AMARGO MEDO GRAVADO A FOGO EM TEUS OLHOS
COM FUTUROS QUE NÃO SÃO MEUS,
DE PASSADOS QUE NÃO VIVI...
DE FERIDAS QUE NÃO CAUSEI...
DE DORES QUE NÃO SÃO SUAS...
DE VONTADES TÃO MINHAS...
D’UM FUTURO AGORAH SÓ MEU... COM ACENOS EPICOS DE ADEUS...
CAMINHO ASSIM COMO QUEM NÃO QUER IR...
A ESPERA DO TEU CHAMADO... MAS JÁ ESTOU MUITO LONGE PRA TE ESCUTAR.
MINHA VIDA TEM PERNAS PRÓPRIAS. ANDA SEM MINHA VONTADE.
NÃO PERTENCEMOS MAIS AO FUTURO UM DO OUTRO.
PELO MENOS NÃO COMO SONHAMOS.
UM ATE LOGO POR UM ADEUS...
E NOSSOS DIAS QUENTES TROCADOS POR NOITES INSONES.
E FUTUROS AMORES INCERTOS...
EU TE ODEIO... MAS ACHO QUE TE AMO ASSIM SÓ UM POUQUINHO...
                                                                                                              camillu borges.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Ainda te odeio, mas também amo, assim só um pouquinho.

Teu gemido ainda em meus ouvidos,
Teu cheiro entranhado a mim,
Num compasso só nosso em dias quentes.

Meus olhos aos teus ante ao gozo de suas virtudes,
Meus braços em volta do teu corpo suado,
Num transe de promessas que não são vans.

Nossas vidas num jogo sem risco,
Nossos medos subjugados,
Num sentir que entorpece nossa razão.
                ... E nos faz sentir e escutar os instintos primitivos
                                                                               de um prazer quase irreal...
Caminhos tortos que nos levam para alem de nós.
Onde nada pode ser explicado.
Em tentativas frustradas de contemplar estrelas,
Perdi-me em meio aos teus fogos de artifício.
Acesos a minha chama em teus lençóis,
No incendiado ranger das pernas de tua cama.
Que mesmo incauto seja ao te abrir o peito.
E nele me instalar.
Serei como um guardinha sempre atento aos teus desatinos,
Pronto pra te guiar.
Não procuro mais explicar.
Tento apenas em todos os meus momentos te aquecer.
Fazer-te esquecer do mundo, e vir morar no meu.
Que nem todos os nossos dias sejam claros
Pra que eu te possa provar o meu sentir.
Que no absurdo deixemos gravadas nossas promessas,
E que anos depois... Ainda apaixonados as tenhamos cumprido,
E tornemos a nos reconhecer no olhar um do outro.
Que venham os ventos de nossas tempestades.
Que existam nossos furacões.
Pois “concretei” tu a minha vida.
Amarrei-te ao pé da cama e te impedi de ir embora
                -- Eu te odeio! E acho que te amo mesmo assim... 
                                                                   Mesmo que seja só um pouquinho.

                                                                                                                                           camillu borges.

terça-feira, 2 de março de 2010

te odeiooww0WW


Odeio por ter prendido meu coração
No parco espaço entre tuas visitas.
Odeio por me fazer rir...
                De piadas sem graça.
Odeio pelo simples fato
                De ter demorado tanto a me conhecer...
E que bruto cupido eletrônico resiste ate às cinco da manhã?
Que abençoada insônia minha
Que estúpido fui, que estúpido sou...
Continuo apaixonado assim sem sentir dor
...mesmo que eu te ame assim só um pouquinho...

É suficiente pra não pensar em mais nada
E eu um bobo apaixonado
Um vaso de flor roxa... Bem aquela que nasce no dos trouxas

Eu te odeio...
Por me fazer amar...
Por me fazer sorrir...
Por apenas existir...
Mas mesmo que te ame assim só um pouquinho...
Quero sim ter você só pra mim...

Aceita me carregar pro resto da vida?
                                                         camillu borges