sábado, 2 de março de 2013

((((EXPEC)tadores)tativas)torante)


Eu quero perder o fôlego. Alguém pra me acompanhar no banho travesso de chuva. Que se jogue no mar a noite sem roupa antes de mim. Que me faça convites bobos como andar de patins ou bate-bate. Preciso rir das minhas topadas. Ter meu topete despenteado. Sentir o vento entre os meus dedos e sob meus ralos cabelos.  Que me embriague...

Quer mesmo saber? Não, eu não quero...
Quero eu mesmo sorrir das minhas bobagens, criar os meus a meu molde, salvar o meu mundo do seu holocausto. Não, eu não quero saber do seu dia. Não me pergunte o que achei do seu novo corte de cabelo, do seu jeans novo, das patavinas que lhe ocorreram no caminho até o Shopping. Certas coisas eu prefiro nem pensar, nem notar...

Ah! Tens malhado? Dieta da Lua? Estava chorando!?
                                                                  Bom notar que não ligo mais...
Sim, talvez eu volte a amar, mas disso nem expectativas tenho. Imagina, se é uma prioridade? Claro que não...

Ah! E explique-me mais sobre o motivo pelo qual deveria conter o riso ao saber de tuas intempéries?

De fato não criar expectativas é uma coisa boa, mas pode te roubar o brilho das coisas... Não se importe tanto, mas se importe mesmo assim... Nem que seja apenas pra arquear a pestana e sentir dó dos olhos de “Zeus” que tudo veem...

                                  E depois suspire e diga: .F.O.D.A.-.S.E.
                                                                                                 Cof... cofh...
                                                                                                 Cof... cofh... coffhh...